REFLEXÕES SOBRE A TEOLOGIA REFORMA: CONVERSANDO COM GRANDES HOMENS DE DEUS

A teologia reformada é uma corrente teológica cristã que se desenvolveu a partir do movimento reformador do século XVI, liderado por figuras como Martim Lutero e João Calvino. Alguns dos principais conceitos da teologia reformada incluem:

  • Sola Scriptura: A crença de que a Bíblia é a única fonte autoritativa de conhecimento teológico e prático para a vida cristã.

  • Sola Fide: A crença de que a fé é a única base para a salvação e que a graça de Deus é recebida pelo arrependimento e pela fé, e não pelas obras.

  • Sola Gratia: A crença de que a salvação é um dom de graça de Deus e que o ser humano é incapaz de se salvar por si próprio.

  • Solus Christus: A crença de que Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os seres humanos e que a salvação é encontrada somente por meio dele.

  • Predestinação: A crença de que Deus determinou de antemão quem seria salvo e quem não seria, independentemente da vontade ou ação das pessoas.

  • Total Depravação: A crença de que, devido ao pecado original, todos os seres humanos são depravados e incapazes de se aproximar de Deus por si próprios.

  • Substituição: Jesus Cristo morreu na cruz como um substituto pelos pecados de todos os seres humanos, oferecendo-se como um sacrifício expiatório para a reconciliação com Deus.

  • União com Cristo: Quando uma pessoa se arrepende de seus pecados e crê em Jesus Cristo, ela é unida a Ele em um relacionamento de vida eterna.

Neste artigo iremos trazer as principais visões de grandes teólogos protestantes sobre diferentes pontos da vida cristã. O principal objetivo é apresentar a grande diversidade, mas também os principais entre eles homens de Deus

Ponto 1 – Cosmovisão Cristã

R.C. Sproul foi um teólogo reformado que defendia a doutrina da Sola Scriptura, ou seja, a crença de que a Bíblia é a única fonte de autoridade para a fé cristã. Ele também era um defensor da interpretação gramatical-histórico-contextual da Bíblia, que busca entender o significado das Escrituras levando em consideração o contexto em que foram escritas e a linguagem utilizada.

Lloyd Jones foi um pastor reformado e teólogo que também defendia a sola Scriptura e a interpretação gramatical-histórico-contextual da Bíblia. Ele acreditava que a Bíblia é a palavra de Deus e deve ser o guia para todas as decisões da vida.

Billy Graham foi um evangelista reformado que acreditava firmemente na Bíblia como a palavra de Deus. Ele defendia a interpretação literal da Bíblia, mas também reconhecia a importância de levar em consideração o contexto em que as Escrituras foram escritas.

John Piper também é um teólogo reformado que acredita na Bíblia como a palavra de Deus e defende a interpretação gramatical-histórico-contextual da Bíblia. Ele também é um defensor da teologia da graça e da importância da experiência pessoal com Deus através da leitura e meditação das Escrituras.

R.C. Sproul defendia uma interpretação literal e inerrante da Bíblia, enquanto Lloyd Jones defendia uma interpretação mais simbólica e metafórica. Billy Graham também defendia uma interpretação literal da Bíblia, mas enfatizava a importância de aplicar os ensinamentos bíblicos na vida prática. John Piper, por sua vez, defendia uma interpretação centrada em Cristo, enfatizando a importância de compreender o contexto histórico e cultural da Bíblia.

A cosmovisão cristã de C.S. Lewis inclui a crença na existência de um Deus criador, onipotente e onisciente, que é a fonte de toda a verdade e bondade. Ele acreditava que o propósito da vida humana é amar e servir a Deus, e que a única maneira de alcançar a verdadeira felicidade é através da relação com Ele. Lewis também acreditava na existência do pecado original e na necessidade de redenção através de Jesus Cristo, e que a morte não é o fim da vida, mas sim uma passagem para a vida eterna. Ele defendia a importância da leitura e da interpretação precisa da Bíblia como a única fonte confiável de conhecimento sobre Deus e a natureza da realidade.

Ponto 2 – Doutrina da Eleição

A doutrina da eleição é a crença de que Deus escolheu determinadas pessoas para a salvação antes da criação do mundo. Aqui estão algumas diferenças entre esses teólogos em relação à doutrina da eleição:

R.C. Sproul acreditava na doutrina da eleição incondicional, ou seja, que Deus escolheu as pessoas para a salvação independentemente de qualquer qualidade ou ação delas. Ele acredita que a salvação é um dom gratuito de Deus e que não podemos nos gabar de nossa própria salvação. Lloyd Jones também acreditava na doutrina da eleição incondicional. Ele acredita que a salvação é um dom de Deus e que não podemos nos gabar de nossa própria salvação.

Já Billy Graham acreditava na doutrina da eleição condicional, ou seja, que Deus escolhe as pessoas para a salvação com base em sua resposta à mensagem do Evangelho. Ele acredita que as pessoas são livres para aceitar ou rejeitar a salvação oferecida por Deus.

John Piper acredita na doutrina da eleição incondicional. Ele acredita que a salvação é um dom de Deus e que não podemos nos gabar de nossa própria salvação. No entanto, ele também acredita que Deus usa a pregação do Evangelho para chamar as pessoas à salvação e que as pessoas devem responder a esse chamado.

C.S. Lewis acreditava na doutrina da eleição. Ele acreditava que Deus escolheu alguns indivíduos para a salvação eterna e que essa escolha é baseada em Sua vontade e graça, e não em qualquer mérito ou esforço humano. Ele também acreditava que a eleição é um mistério que ultrapassa a compreensão humana e que devemos confiar na sabedoria e amor de Deus em sua escolha. No entanto, Lewis também enfatizou que a eleição deve ser entendida em conjunto com outras doutrinas cristãs, como a livre-vontade humana e a responsabilidade de responder ao chamado de Deus.

Ponto 3 – A importância do Sermão

R.C. Sproul defendia a primazia da pregação expositiva, ou seja, a interpretação e explicação da Bíblia durante o sermão. Ele acreditava que a pregação deve ser baseada exclusivamente na Palavra de Deus e não em opiniões pessoais ou teorias humanas.

Lloyd Jones também defendia a primazia da pregação expositiva e acreditava que o sermão deve ser centrado na Palavra de Deus e não em técnicas ou emocionalismo. Ele também acreditava que o sermão deve ser uma oportunidade para os cristãos se aprofundarem na Palavra de Deus e serem desafiados a viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia.

Billy Graham era conhecido por suas pregações evangelísticas e acreditava que o sermão deve ser usado como uma oportunidade para levar as pessoas a se converterem a Cristo. Ele acreditava que a mensagem da salvação deve ser o foco principal do sermão e que o pregador deve usar todos os meios disponíveis para transmitir essa mensagem.

John Piper é conhecido por sua defesa da primazia da pregação expositiva e acredita que o sermão deve ser usado como uma oportunidade para os cristãos se aprofundarem na Palavra de Deus e serem desafiados a viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia. Ele também acredita que a pregação deve ser baseada exclusivamente na Palavra de Deus e não em opiniões pessoais ou teorias humanas.

C.S. Lewis tinha uma visão muito positiva da importância da pregação e do sermão na igreja, e acreditava que a pregação era um meio essencial para transmitir o Evangelho e ajudar as pessoas a se aproximarem mais de Deus. Lewis escreveu sobre a importância da pregação em vários de seus livros, incluindo Mero Cristianismo e O Problema do Sofrimento. Em Mero Cristianismo, ele argumenta que a pregação é uma forma de "comunicação direta" com Deus, e que o sermão é um meio de transmitir a mensagem de Cristo de uma maneira poderosa e eficaz. Ele também acreditava que o sermão era uma oportunidade única para os crentes serem desafiados e fortalecidos em sua fé. Em O Problema do Sofrimento, Lewis escreve que a pregação é uma forma de ajudar as pessoas a entender e lidar com o sofrimento, e que o sermão pode ser um consolo e uma fonte de força para aqueles que estão passando por momentos difíceis. Ele também argumenta que o sermão pode ajudar a levar as pessoas a uma maior compreensão da natureza de Deus e de Sua relação com o mundo.

Em resumo, C.S. Lewis acreditava que a pregação e o sermão eram fundamentais para a vida da igreja e para a jornada espiritual das pessoas, e que eram uma forma importante de transmitir a mensagem do Evangelho e ajudar os crentes a crescerem em sua fé.

Ponto 4 – Livro de Apocalipse

R.C. Sproul acreditava que o livro do Apocalipse é uma revelação divina das coisas que acontecerão no final dos tempos. Ele afirmava que o Apocalipse é uma profecia que nos prepara para o retorno de Jesus Cristo e nos ajuda a entender o propósito final de Deus para a humanidade e o universo. Sproul argumentava que o Apocalipse é um livro de esperança e não de medo, e que nos dá a certeza de que Deus tem um plano perfeito e um final glorioso para todas as coisas. Ele também acreditava que o Apocalipse nos chama a viver uma vida dedicada a Deus e a estar sempre preparados para o retorno de Cristo.

Lloyd-Jones acreditava que o Apocalipse é um livro profético que revela o plano de Deus para o futuro e para o fim dos tempos. Ele afirmava que o Apocalipse nos ajuda a entender a vontade de Deus e a forma como Ele irá trazer o seu reino a plenitude. Lloyd-Jones também afirmava que o Apocalipse nos ensina sobre a natureza do mal e sobre a luta entre o bem e o mal no mundo. Ele acreditava que o Apocalipse nos fornece um vislumbre do triunfo final de Deus sobre o mal e nos dá esperança de que um dia teremos paz e reconciliação com Deus.

Billy Graham tinha uma visão bíblica do apocalipse, acreditando que ele é um livro profético que descreve os eventos finais da história da humanidade. Ele acreditava que o apocalipse prevê a volta de Jesus Cristo como o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, trazendo um novo céu e uma nova terra. Graham também afirmava que o apocalipse contém mensagens de esperança e consolo para os cristãos, prometendo a salvação eterna para aqueles que se arrependem de seus pecados e crêem em Jesus Cristo. Ele aconselhava as pessoas a estudarem o livro do apocalipse e a se prepararem para o retorno de Jesus, vivendo uma vida de fé e obediência.

John Piper conhecido por sua visão pré-milenarista do Apocalipse, ou seja, ele acredita que Jesus Cristo irá retornar antes do milênio (período de mil anos mencionado no livro do Apocalipse). Piper defende que o Apocalipse descreve uma série de eventos que ocorrerão no fim dos tempos, incluindo o arrebatamento da igreja, o juízo final e o estabelecimento do reino de Deus na terra. Ele acredita que esses eventos são profetizados na Bíblia e que devemos estar preparados para o retorno de Jesus. Ele também enfatiza a importância de anunciar o evangelho a todas as pessoas e de viver uma vida cristã coerente como uma preparação para o retorno de Cristo.

C.S. Lewis tinha uma visão crítica do apocalipse bíblico e da interpretação literal da profecia bíblica. Ele acreditava que a Bíblia deve ser interpretada de maneira aplicável e relevante para nossas vidas atuais, em vez de ser usada para prever eventos futuros. Lewis argumentava que o apocalipse é uma metáfora para a luta entre o bem e o mal e para a vitória final de Deus sobre o pecado e a morte. Ele também acreditava que o apocalipse deve ser compreendido como um chamado para a conversão e o arrependimento, em vez de um evento catastrófico que espera acontecer no futuro.

Ponto 5 – Romanos 13

Para Sproul, Romanos 13 é uma afirmação da autoridade de Deus sobre o governo humano. Ele ensina que os governos são instituídos por Deus para manter a ordem na sociedade e proteger os cidadãos. Sproul acredita que os cristãos devem obedecer aos governos, mas também devem resistir quando os governos violam os principios cristãos. Lloyd Jones enfatiza a importância de obedecer aos governos como uma forma de honrar a Deus. Ele acredita que os cristãos devem se submeter aos governos, mesmo quando esses governos são injustos ou opressores, pois isso é uma demonstração de fé e obediência a Deus.

Billy Graham também enfatiza a obediência aos governos como um dever cristão. Ele acredita que os cristãos devem se submeter aos governos, mas também devem lutar por mudanças justas e honestas através de métodos pacíficos.

John Piper concorda com a ideia de que os cristãos devem obedecer aos governos, mas também acredita que os cristãos devem lutar por mudanças justas e honestas através de métodos não violentos. Ele argumenta que o verdadeiro objetivo da obediência aos governos é honrar a Deus e não necessariamente apoiar o governo em si.

C.S. Lewis acreditava que o Capítulo 13 de Romanos, que diz "Todos devem estar sujeitos às autoridades estabelecidas, pois não há autoridade que não venha de Deus, e as autoridades que existem foram instituídas por Deus", significa que devemos respeitar e obedecer às autoridades estabelecidas, mesmo quando não concordamos com elas. No entanto, ele também acreditava que essa obediência deve ser limitada pela lei de Deus e que devemos resistir às autoridades quando elas ordenam algo que vai contra os ensinamentos da Bíblia. Além disso, Lewis acreditava que esse versículo também nos lembra da responsabilidade de orar pelas autoridades e trabalhar para mudar as coisas de maneira pacífica e respeitosa.

Ponto 6 - Participação do cristão na política

R.C. Sproul defendia que o cristão deve ser uma influência positiva na política, mas não deve se envolver diretamente em campanhas políticas ou partidos políticos. Lloyd Jones também acreditava que os cristãos devem ser uma influência positiva na política, mas que devem se envolver ativamente em campanhas políticas e partidos políticos para promover valores cristãos. Billy Graham defendia que os cristãos devem se envolver ativamente na política para promover mudanças positivas na sociedade, mas devem evitar se tornar parte de um grupo político exclusivo. John Piper defendia que os cristãos devem se envolver ativamente na política para promover valores cristãos, mas devem lembrar que a sua primeira lealdade é para com Deus e não para com um partido político ou governo.

C.S. Lewis acreditava que os cristãos devem participar ativamente na política, mas de uma maneira que seja consistente com os valores e ensinamentos cristãos. Ele acreditava que a política pode ser um meio para promover o bem-estar e a justiça na sociedade, mas também alertava que os cristãos devem evitar se tornar excessivamente envolvidos em questões políticas em detrimento de sua fé e compromisso com Deus. Em resumo, Lewis acreditava que os cristãos devem participar ativamente na política, mas devem fazê-lo de maneira equilibrada e com uma perspectiva cristã.

Ponto 7 - Ecumenismo

R.C. Sproul foi um defensor ferrenho da ortodoxia cristã e se opôs ao ecumenismo, argumentando que isso diminuía a importância das diferenças doutrinárias entre as igrejas. Lloyd Jones também era cético em relação ao ecumenismo, argumentando que as diferenças doutrinárias eram muito importantes e que o ecumenismo poderia levar a uma diluição da verdade.

Billy Graham era um defensor do ecumenismo e acreditava que as diferenças doutrinárias não deveriam impedir a união entre os cristãos. Ele acreditava que a união e a cooperação entre diferentes igrejas eram importantes para alcançar a missão de pregar o evangelho.

John Piper é um defensor do ecumenismo, mas também acredita que as diferenças doutrinárias são importantes e que é preciso ter cuidado para não comprometer a verdade. Ele argumenta que o ecumenismo deve ser baseado em uma forte unidade em torno de Jesus Cristo e das doutrinas fundamentais do cristianismo.

C.S. Lewis tinha uma visão bastante crítica em relação ao ecumenismo. Ele acreditava que a tentativa de unir as diferentes denominações cristãs era inútil, pois elas possuem diferenças fundamentais em sua teologia e prática. Para ele, o verdadeiro ecumenismo era a união dos cristãos com Deus através da fé em Jesus Cristo.

Ponto 8 – Teologia da Prosperidade

R.C. Sproul é conhecido por seu enfoque na teologia reformada e pela crítica à teologia da prosperidade, argumentando que ela enfatiza a materialidade em detrimento da espiritualidade. Lloyd Jones também é crítico da teologia da prosperidade, argumentando que ela distorce a mensagem do evangelho e promove uma visão equivocada da vontade de Deus para nossas vidas.

Billy Graham, por outro lado, é conhecido por sua pregação da fé cristã e pelo seu apoio à teologia da prosperidade, argumentando que Deus quer que seus filhos prosperem tanto espiritualmente quanto materialmente.

John Piper, por sua vez, tem uma abordagem mais equilibrada quanto à teologia da prosperidade, argumentando que a prosperidade deve ser vista como um meio para alcançar um fim maior, que é a glória de Deus, e não como um fim em si mesmo.

C.S. Lewis tinha uma visão crítica da teologia da prosperidade, que afirma que a fé em Deus leva a bênçãos materiais e financeiras. Ele acreditava que essa abordagem enfatizava o materialismo e o egoísmo em vez de buscar a glória de Deus e o bem-estar dos outros. Lewis argumentava que a Bíblia nos ensina que a riqueza e a prosperidade são tentações que podem nos afastar de Deus e que a verdadeira riqueza é encontrada na relação com Ele. Ele também afirmava que a vida cristã inclui muitas dificuldades e provações, e que é importante aceitar esses desafios com fé e determinação em vez de buscar apenas o conforto material.

Ponto 9 – Evangelho Social

R.C. Sproul tinha uma visão tradicional do evangelho social, defendendo que a primeira responsabilidade da igreja é proclamar o evangelho de Jesus Cristo e não se envolver diretamente em questões políticas ou sociais. Lloyd Jones acreditava que o evangelho social é um aspecto importante da missão da igreja, mas que deve ser realizado a partir da proclamação do evangelho e do testemunho cristão. Ele também acredita que a igreja deve trabalhar para promover a justiça social e o bem-estar das pessoas em necessidade.

Billy Graham tinha uma visão conservadora do evangelho social, defendendo que a missão principal da igreja é proclamar o evangelho e salvar as almas das pessoas. Ele acredita que a igreja deve trabalhar para promover a justiça social, mas não deve se envolver diretamente em questões políticas.

John Piper tem uma visão tradicional do evangelho social, acreditando que a primeira responsabilidade da igreja é proclamar o evangelho e salvar as almas das pessoas. Ele também acredita que a igreja deve trabalhar para promover a justiça social, mas deve fazê-lo a partir da proclamação do evangelho e não se envolver diretamente em questões políticas.

Em relação ao evangelho social, Lewis acreditava que o propósito da fé cristã não era simplesmente transformar a sociedade, mas sim salvar as pessoas de seus pecados e levá-las a uma vida espiritual mais profunda. Ele argumentava que o verdadeiro evangelho não era uma mensagem política ou social, mas sim um chamado para a paz e reconciliação com Deus. Ele afirmava que o objetivo final da fé cristã não era mudar o mundo, mas sim mudar as pessoas de dentro para fora.

Minhas Crenças

Com base na minha experiência bíblica e intimidade com Espirito Santo de Deus, creio no seguinte posicionamento em relação aos 9 pontos citados neste artigo:

Defendo a concepção da Sola Scriptura e a interpretação gramatical-histórico-contextual da Bíblia. Ele acreditava que a Bíblia é a palavra de Deus e deve ser o guia para todas as decisões da vida. Acredito na doutrina da eleição incondicional. Ele acredita que a salvação é um dom de Deus e que não podemos nos gabar de nossa própria salvação.

Defendo a primazia da pregação expositiva e acredito que o sermão deve ser centrado na Palavra de Deus e não em técnicas ou emocionalismo. Também acredito que o sermão deve ser uma oportunidade para os cristãos se aprofundarem na Palavra de Deus e serem desafiados a viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia.

Acredito que o livro do Apocalipse é uma revelação divina das coisas que realmente acontecerão no final dos tempos. Para mim o Apocalipse é uma profecia que nos prepara para o retorno de Jesus Cristo e nos ajuda a entender o propósito final de Deus para a humanidade e o universo. Sendo assim, Apocalipse é um livro de esperança e não de medo, e que nos dá a certeza de que Deus tem um plano perfeito e um final glorioso para todas as coisas. Portanto o Livro de Apocalipse nos chama a viver uma vida dedicada a Deus e a estar sempre preparados para o retorno de Cristo.

Quanto ao Capítulo 13 do Livro de Romanos, acredito que a obediência ao governo humano deve ser limitada pela lei de Deus (princípio da não agressão) e que devemos resistir às autoridades quando elas ordenam algo que vai contra os ensinamentos da Bíblia. Creio na responsabilidade de orar pelas autoridades e trabalhar para mudar as coisas de maneira pacífica e respeitosa. Defendo que os cristãos devam se envolver ativamente na política para promover valores cristãos, mas devem evitar se tornar políticos profissionais ou eleitores fanáticos ou extremistas.

Sou cético em relação ao ecumenismo, uma vez que as diferenças doutrinárias são muito importantes e que o ecumenismo leva a uma diluição da verdade. Tenho repulsa em relação teologia da prosperidade. Uma que essa abordagem enfatizava o materialismo e o egoísmo em vez de buscar a glória de Deus e o bem-estar dos outros, ou seja ter foco no material e não no que é eterno.

Também acredito que o Evangelho Social nos afasta do real propósito da fé cristã que nunca foi o de transformar a sociedade, mas sim salvar as pessoas de seus pecados e levá-las a uma vida espiritual com Deus. Isto é, o objetivo final da fé cristã nunca será o de mudar o mundo, mas sim transformar os indivíduos para vida eterna com Cristo.

E quais são suas visões em relação aos pontos apresentados?